Trabalho em equipe: uma introdução
Trabalho em equipe é um tema de vital importância para os debates sobre o futuro do mercado de trabalho. Isso ocorre por conta da urgência da consolidação de uma cultura colaborativa, tão carente em pleno século XXI.
É claro que o fomento de uma competitividade saudável é interessante para a manutenção do engajamento coletivo de qualquer equipe, mas uma espécie de competição predatória, tão apreciada em priscas eras, deve ser superada o mais rápido possível.
Sendo assim, neste artigo eu quero te mostrar não só a importância do trabalho em equipe, mas também te dar 5 dicas de ouro sobre o tema.
Vamos lá?
Trabalho em equipe: 5 dicas de ouro
“O talento individual ganha jogos, mas o trabalho em equipe ganha campeonatos”. Michael Jordan
Na frase acima, o maior jogador de todos os tempos da NBA (liga americana de basquetebol), talentoso atleta que certamente conhece o caminho do talento e do trabalho em equipe, nos mostra como o talento é importante, mas como o trabalho em equipe, que em última instância converge talentos em um mesmo objetivo, é o fator decisivo.
Dessa forma, é meu dever enfatizar que o trabalho em equipe não é a negação do talento individual, como pode parecer aos desavisados de plantão, mas ao contrário, é a sua mais categórica afirmação.
Afinal de contas, um grupo de cadeiras não forma uma equipe, mas um grupo de pessoas talentosas forma um time forte e competitivo (no sentido positivo e colaborativo do termo).
Dessa maneira, as 5 dicas de ouro do trabalho em equipe são:
Escuta ativa
Accountability
Comunicação assertiva
Gestão de talentos
Equipes de alta performance
Vamos analisar cada uma dessas dicas? Simbora!
Escuta ativa
A primeira dica de ouro é investir na escuta ativa, que também podemos chamar de escutatória, ou seja, a arte de escutar o outro, não apenas ouvi-lo.
Mas ouvir e escutar não são a mesma coisa?
Definitivamente não!
Ouvir é um mero sentido bio-fisiológico. Quando você ouve os ruídos da rua, do ventilador ou da TV fora do ar, está ouvindo, mesmo que não preste atenção nisso. Quem mora em uma rua movimentada de uma grande cidade sabe bem do que estou falando.
Escutar, pelo contrário, é um ato psicológico, comportamental e, principalmente, de escolha. Você não pode escutar se não decidir prestar atenção!
Por isso, invista na arte de escutar e faça valer o antigo ditado, que diz que nós não temos dois ouvidos e apenas uma boca à toa.
Accountability
O termo accountability não tem uma tradução exata para o português, mas responsabilização pode ser o termo mais próximo disso.
Além disso, accountability está ligada ao conceito de transparência, ou seja, diz respeito ao famoso “deixar tudo às claras”, como se dizia antigamente.
Você já deve ter se ligado que um trabalho em equipe só pode dar bons frutos se estiver ligado à transparência não apenas dos membros do time, mas principalmente de seus líderes, não é mesmo?
Por isso, uma das dicas de ouro é investir nesse conceito tão importante.
Comunicação assertiva
Outro elemento primordial do trabalho em equipe é a comunicação, ou ação de tornar algo comum (no caso, as informações correntes).
E comunicação assertiva nada mais é que uma comunicação clara, transparente (olha a transparência aqui outra vez) e com o mínimo possível de ruídos.
Pense em uma orquestra com dezenas de instrumentos musicais de vários naipes diferentes: cordas, madeiras, metais e percussões. A partitura é quem transmite a mensagem que deve ser executada por cada um dos naipes, mas é o maestro (líder do time) quem faz essa convergência.
Todos os músicos sabem o que deve ser tocado, pois está escrito em suas respectivas partituras (separadas por naipe), mas a dinâmica musical (a expressividade, que diferencia o músico de um robô) é a responsável pelo colorido sonoro que emociona uma plateia, que dá sentido à cena de um filme, série ou novela e que prende a atenção do ouvinte.
Eis um exemplo de comunicação em formato musical.
Gestão de talentos
E por falar em comunicação e liderança, a gestão de talentos também é capaz de direcionar o trabalho em equipe rumo ao sucesso.
Eu estou enfatizando o termo “gestão de talentos” em detrimento de “gestão de pessoas” e “gestão de recursos humanos” propositalmente, pois como eu disse lá no início do nosso artigo, o coletivo, para ser válido, deve ser uma categórica afirmação do talento individual.
Não basta reunir um grupo de pessoas (antes confundidas com meros recursos humanos), mas também é preciso reunir uma equipe talentosa, que se forma a partir da soma de talentos individuais que convergem a um mesmo objetivo.
Equipes de alta performance
Por fim, mas não menos importante, temos o conceito de equipes de alta performance.
Se as dicas anteriores forem seguidas, a tendência é que o time em questão caminhe rumo à alta performance, mas é preciso que durante o processo, a liderança faça esse ajuste fino intencionalmente, não esperando que a coisa ocorra naturalmente.
Veja 5 maneiras de se investir uma cultura de alta performance:
Investir em feedback 360º
Investir em gamificação
Investir em aprendizagem organizacional
Investir no lifelong learning
Investir nos relacionamentos interpessoais
Há diversas outras formas de se investir na cultura de alta performance, mas estas cinco já são um bom começo.
Mercado do futuro
Muito se tem falado sobre o mercado do futuro. A transformação digital vem exigindo novas posturas em face de posturas anacrônicas que já deveriam ter sido superadas.
O projeto Alpha EdTech é um exemplo disso: investimento em formação acelerada de desenvolvedores com foco em pessoas em vulnerabilidade social, criando ao mesmo tempo uma estratégia de recruitment education e uma ação humanitária com forte impacto social e mercadológico.
Nós lutamos pela inclusão social e pelo fim da discriminação, do etarismo, do sexismo e de outras formas de preconceito que aos poucos estão sendo superadas no mercado de trabalho.
Portanto, nunca foi tão importante falar de trabalho em equipe.
É isso!
Davi Valukas - Alpha EdTech
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