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Tech Recruiting: 3 dicas de ouro para candidatos de TI

Updated: Jun 10, 2022

O que é Tech Recruiting


Tech recruiting, também chamado de Tech recruitment, pode ser traduzido literalmente como recrutamento em tecnologia.


Recrutamento e seleção é um subsistema da área de Recursos Humanos (hoje chamada de Gestão de Pessoas) que tem uma vasta gama de ramificações.


Com o advento da transformação digital promovida pela IV Revolução Industrial, que criou o mercado de trabalho 4.0, surgiu também o chamado RH Tech, ou RH 4.0. Com isso, surgiram as HR Techs, que são startups que criam soluções tecnológicas específicas para profissionais de recursos humanos, consultorias de recrutamento e seleção e empresas que possuem seu próprio departamento de Gestão de Pessoas.


A Recrutei, HR Tech do Triângulo Mineiro, é uma das empresas parceiras do projeto Alpha EdTech. A plataforma criada por essa startup digitaliza os processos seletivos de seus clientes de ponta a ponta, desde a publicação da vaga até a contratação do candidato. Clique aqui para conhecer.


O que é um Tech Recruiter


O mercado de trabalho vem mudando drasticamente a cada dia, e novas áreas tem tomado a atenção dos recrutadores, levando à criação de novos cargos, como os Tech Recruiters.


Hoje vivemos o chamado Mercado 4.0, pautado principalmente pela transformação digital nascida nos anos 90, mas que começou a ganhar relevância no final da década retrasada (pensar que já estamos na terceira década do século XXI nos traz uma boa reflexão).

A cada dia que passa surgem novas carreiras, que há poucos anos sequer tinham a possibilidade de existir pela simples falta de tecnologias. Os exemplos mais evidentes estão nas redes sociais. Há pouco mais de uma década era impensável um profissional dedicado a gerar tráfego orgânico no Facebook, no Instagram ou no YouTube.


Outro exemplo que entrou em voga com o surgimento da pandemia do novo coronavírus é a chamada telemedicina. Consultar-se com um médico por um app era coisa de filmes e livros de ficção científica até bem pouco tempo atrás.


Muitos outros exemplos podem ser citados, pois há estudos que indicam que as principais profissões do futuro sequer existem hoje, mesmo que a transformação digital já seja uma realidade em nosso mercado de trabalho.


Por conta disso, se a tecnologia, a robótica e a automação tiraram muitos empregos, como creem alguns analistas mais pessimistas, elas também abriram muitas novas oportunidades para quem sabe encarar um bom desafio. Sair da zona de conforto não é mais uma questão de escolha, mas sim uma necessidade cada vez mais evidente.


Tech Recruiter é, nesse contexto, um profissional que faz recrutamento específico para as áreas da Tecnologia da Informação. Como se trata de uma área que exige muitos conhecimentos técnicos, é comum que muitos tech recruiters sejam oriundos de TI, como desenvolvedores e gestores, mas esse não é um critério obrigatório, desde que o profissional esteja disposto a estudar profundamente sua nova área de atuação.


Continue a leitura para entender como os conceitos de tech recruiting e tech recruiter podem te ajudar em um processo de colocação ou recolocação profissional.


Agora que você já entendeu o que é o recrutamento em tecnologia e qual é o papel do tech recruiter, profissional que atua na área, vamos falar um pouco sobre algumas dicas de ouro que podem te ajudar enquanto candidato.


Mas antes de falarmos das 3 dicas de ouro propriamente ditas, vamos entender um pouco sobre a importância do aprendizado contínuo, o chamado life long learning.


A seguir, vamos entender melhor o que é isso.


O que é life long learning


Life long learning significa, literalmente, aprendizado ao longo da vida. E por que é importante entender esse conceito para ser um player competitivo no mercado 4.0?


Pois bem, no mercado tradicional, a grande expectativa dos melhores profissionais era conseguir uma carreira estável. Permanecer 35 anos na mesma empresa era o sonho da maioria das pessoas, e isso era tido como um case de sucesso.


A maior prova disso está na quantidade de pessoas que cursavam uma universidade sem se identificar verdadeiramente com a área de atuação, mas almejando apenas um concurso público, o que as conduziria ao melhor cenário possível no que tange à estabilidade.

Não estou dizendo que as pessoas estivessem erradas. Pelo contrário, essa mentalidade dominava o mercado e era assim que as coisas caminhavam. Hoje, contudo, essa cultura está se tornando um arcaísmo, já que a digitalização trouxe consigo a globalização, o que tem promovido uma visão de mercado mais integrada do ponto de vista internacional.


Dito isto, fica óbvio que o aprendizado contínuo transformou-se em uma necessidade vital.


Não que a cultura local não deva ser mais levada em consideração. Os mercados regionais persistem, e cada um deles traz consigo os aspectos culturais de seu próprio povo. Contudo, os próprios fatores culturais tendem a ser modificados dentro desse processo de integração global.


Agora, vamos falar sobre as 3 dicas de ouro para candidatos. Continue comigo, pois a parte mais importante do artigo vem a seguir. Sigamos!


3 dicas de ouro para candidatos


São elas:

  • Mantenha seu currículo atualizado

  • Invista em Soft skills

  • Aprenda inglês

Mantenha seu currículo atualizado


Imprimir 500 cópias do currículo e distribuir pelos próximos dois anos não é mais suficiente.


Seu currículo deve permanecer constantemente atualizado, e mesmo que você não tenha um emprego novo, o tópico anterior deixa claro que o aprendizado contínuo, que abrange desde cursos extracurriculares e leituras avulsas até uma pós-graduação (se isso fizer sentido em sua carreira).


Por conta disso, seu currículo deve sempre receber essas informações, principalmente em ambiente digital. Nesse sentido, se você é da área de TI e não tem um perfil no LinkedIn, você na verdade está invisível para o mercado. Não há melhor lugar para manter um currículo atualizado do que na principal rede social profissional do mundo.


Invista em Soft skills


Em um artigo publicado no dia 26 de março, que pode ser lido aqui, eu falo sobre as T-shapped skills (cruzamento de habilidades genéricas e especializadas) e da diferença entre hard e soft skills, ou habilidades técnicas e comportamentais.


É evidente que as hard skills (técnica) vão te abrir as portas, sendo fundamental desenvolvê-las, mas são as soft skills (comportamento) que vão te manter saudável no mercado.


Investir em soft skills significa investir em autoconhecimento, em desenvolver autoconfiança, vencer a insegurança de falar em público e outras habilidades similares.


Aprenda inglês


Por último, vamos falar de uma hard skill específica, o idioma inglês. De tempos em tempos, um idioma se torna o mais importante na “classe pensante”.


O grego, o latim e o francês já cumpriram esse papel no Ocidente. Da mesma forma, o sânscrito na Índia e o hebraico em Israel também cumpriram tal papel.


Hoje, é inegável que o inglês é o idioma obrigatório para as relações profissionais no mundo globalizado. Alguns dizem que o mandarim vai assumir esse papel, já que os chineses têm ocupado uma posição de destaque na nova ordem global, mas admitamos que isso talvez não seja necessário, dado o fato de que os próprios chineses precisaram dominar o inglês para atingir o atual patamar de protagonismo.

Dessa forma, o inglês continua e, provavelmente, vai continuar por um bom tempo a exercer o papel de idioma dos negócios, sobretudo na área de TI. Além disso, saber inglês te abre a possibilidade de atuar no mercado internacional sem sequer sair do Brasil, já que o trabalho remoto é uma realidade.


Por fim, os melhores materiais de estudos da área de tecnologia estão em inglês ou ainda não possuem boas traduções para o português. Por isso, aprenda inglês e expanda seus horizontes pessoais e profissionais.


Para encerrar


Espero que tenha gostado desse artigo. Compartilhe em seu LinkedIn e mande para os seus contatos no Whatsapp, pois essas 3 dicas de ouro vão te colocar pelo menos um passo à frente dos seus concorrentes.


Um abraço e até a próxima!


Davi Valukas - Alpha EdTech


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